Motivos péssimos e intenções piores

O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi tranquilamente assimilado por países ou blocos que concentram o maior desenvolvimento econômico e as instituições democráticas mais sólidas. Entre eles, Estados Unidos e a União Europeia.

Em contrapartida, o impeachment foi ruidosamente condenado, como antidemocrático, por países como a Bolívia, Equador, Venezuela e Cuba…

A Bolívia tomou, com o aval do governo do PT, duas refinarias da Petrobras em 2006. O Equador é o lugar onde o autoritarismo do presidente Rafael Correa se torna cada vez mais preocupante. A Venezuela, além do inacreditável desastre econômico, acaba de ser declarada país não democrático. Atestado passado pela OEA. Cuba é uma ditadura sanguinária que já dura 57 anos.

O regime dos Castro ainda aparece como beneficiário de negócios nebulosos com o PT, entre eles a construção do Porto de Mariel, negociata de bilhões, mergulhado nas mais tenebrosas suspeitas.

Cada um pode acreditar no que bem entender. Mas acho que a posição dos aliados do PT sobre o impeachment é marcada por motivos péssimos e intenções piores.

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